Um colega chinês que esteve a trabalhar connosco, vai hoje deixar Portugal.
Durante o tempo em que cá esteve, visitou Lisboa e o Guincho, nestes sítios tirou fotos incríveis:
Adorei!
Wow!
sexta-feira, julho 30, 2010
Reflexões - evolução auricular
Capricciosa - Carcavelos
Fui almoçar aqui, e soube mesmo bem.
http://www.grupodocadesanto.com.pt/capricciosa/carcavelos/galeria.aspx
http://www.grupodocadesanto.com.pt/capricciosa/carcavelos/galeria.aspx
quinta-feira, julho 29, 2010
5 da manhã..eiiii!
Eu hoje vi o nevoeiro matinal.
Tudo começou por volta das 5 da manhã, quando fui acordada pelo meu cão, completamente agitado, como se o mundo estivesse para acabar, e ele quisesse avisar-me de um possível armagedom .
A muito custo lá me levantei, em estado zombie fui ter com ele, nisto bati com o pé na consola da sala, disse muitas asneiras, com a dor despertei, olhei para ele, o bicho continuava irrequieto, fui até à cozinha, vi se tinha bebido a água toda, negativo, 2/3 ainda por beber, ração no prato, perguntei-lhe o que é que ele tinha, por fracções de segundos acreditei que ele ia explicar-se, mas não, ficou a olhar para mim, aquele mesmo olhar de alguém que observa um Miró, eu voltei para a cama, ele continuou desaustinado, voltou a ganir, eu tentei ignorá-lo, ele foi até à varanda, vagueou pela casa, em desespero tentei auto-sufocar-me com a almofada, mas nada, viva e com muito sono, o som das patitas dele a bater no soalho continuou, que nem dançarino de flamengo começou a acelerar o passo, lembrei-me que podia estar aflito, vai daí levantei-me, outra vez, vesti os calções, coloquei-lhe a trela, e pensei para comigo, "Como é fixe ter um cão!".
Descemos no elevador, ele impaciente, eu a dormir, saiu do prédio como uma flecha, arrastou-me em voo para o relvado, e desatou a cheirar tudo, como se de um perdigueiro se tratasse.
Pois é meus amigos, eu já devia saber melhor, aquela cena toda não era porque tinha fome, sede, vontade de fazer xixi, ou porque achou que era boa altura para me chatear.
O cão acordou-me de madrugada, porque aparentemente há uma cadela nova nas redondezas, arraçada de salsicha, de pata curta, toda peludona, e que para mal dos meus pecados, está saída.
Depois disto já nem me fui deitar, passei os olhos pelas notícias da SIC, e como não consegui adormecer, fui tomar banho, e arranjar-me.
Ele lá ficou, a olhar para a porta, na ladainha do "Quero-qualquer-coisa-mas-não-sei-bem-o-quê", e eu vim trabalhar.
Estou com sono, e lenta de raciocínio.
Tudo começou por volta das 5 da manhã, quando fui acordada pelo meu cão, completamente agitado, como se o mundo estivesse para acabar, e ele quisesse avisar-me de um possível armagedom .
A muito custo lá me levantei, em estado zombie fui ter com ele, nisto bati com o pé na consola da sala, disse muitas asneiras, com a dor despertei, olhei para ele, o bicho continuava irrequieto, fui até à cozinha, vi se tinha bebido a água toda, negativo, 2/3 ainda por beber, ração no prato, perguntei-lhe o que é que ele tinha, por fracções de segundos acreditei que ele ia explicar-se, mas não, ficou a olhar para mim, aquele mesmo olhar de alguém que observa um Miró, eu voltei para a cama, ele continuou desaustinado, voltou a ganir, eu tentei ignorá-lo, ele foi até à varanda, vagueou pela casa, em desespero tentei auto-sufocar-me com a almofada, mas nada, viva e com muito sono, o som das patitas dele a bater no soalho continuou, que nem dançarino de flamengo começou a acelerar o passo, lembrei-me que podia estar aflito, vai daí levantei-me, outra vez, vesti os calções, coloquei-lhe a trela, e pensei para comigo, "Como é fixe ter um cão!".
Descemos no elevador, ele impaciente, eu a dormir, saiu do prédio como uma flecha, arrastou-me em voo para o relvado, e desatou a cheirar tudo, como se de um perdigueiro se tratasse.
Pois é meus amigos, eu já devia saber melhor, aquela cena toda não era porque tinha fome, sede, vontade de fazer xixi, ou porque achou que era boa altura para me chatear.
O cão acordou-me de madrugada, porque aparentemente há uma cadela nova nas redondezas, arraçada de salsicha, de pata curta, toda peludona, e que para mal dos meus pecados, está saída.
Depois disto já nem me fui deitar, passei os olhos pelas notícias da SIC, e como não consegui adormecer, fui tomar banho, e arranjar-me.
Ele lá ficou, a olhar para a porta, na ladainha do "Quero-qualquer-coisa-mas-não-sei-bem-o-quê", e eu vim trabalhar.
Estou com sono, e lenta de raciocínio.
quarta-feira, julho 28, 2010
Ando numa
de comentar blogues.
Enquanto tomo o pequeno-almoço, vai de comentar o que encontrar.
Dá uma trabalheira. Óh se dá.
Mas no fundo, sinto que fiz uma boa acção.
Depois tenho a ideia que é respeitável ir a um blogue e comentar.
Sinto que é mais ou menos como ir a casa de alguém, e levar qualquer coisa.
Pancadas. Eu sei.
Nota: A imagem retirada da net, é da cabra Miranda Kerr, e para quem leu o post, não, não tem obviamente nada a haver com o que foi escrito.
No entanto tem um propósito, tenho colegas aqui que vão ao meu blogue, porque segundo eles, "o blogue só tem gajas boooas!".
Eu desconfio que eles não lêem.
Vêm só os bonec(a)os.
E pronto, com isto não desiludo ninguém, e ao mesmo tempo mantenho as audiências, independentemente do que escreva.
Enquanto tomo o pequeno-almoço, vai de comentar o que encontrar.
Dá uma trabalheira. Óh se dá.
Mas no fundo, sinto que fiz uma boa acção.
Depois tenho a ideia que é respeitável ir a um blogue e comentar.
Sinto que é mais ou menos como ir a casa de alguém, e levar qualquer coisa.
Pancadas. Eu sei.
Nota: A imagem retirada da net, é da cabra Miranda Kerr, e para quem leu o post, não, não tem obviamente nada a haver com o que foi escrito.
No entanto tem um propósito, tenho colegas aqui que vão ao meu blogue, porque segundo eles, "o blogue só tem gajas boooas!".
Eu desconfio que eles não lêem.
Vêm só os bonec(a)os.
E pronto, com isto não desiludo ninguém, e ao mesmo tempo mantenho as audiências, independentemente do que escreva.
Já não passo sem ele
terça-feira, julho 27, 2010
Baixar as calcinhas,
é alguém levantar-se no meio de um respeitável auditório, repleto de gente, e dizer em alto e bom som, que adorou a apresentação do Grande Chefe, que foi a apresentação mais inteligente que viu até hoje, que foi qualquer coisa de espectacular, que o chefe é o maior, que levanta sempre questões pertinentes, e que por isso ficará eternamente grato, pela oportunidade concedida, a de estar ali, in loco, a assistir à revelação do ano, a melhor de sempre, mas sobretudo por poder respirar, o mesmo oxigénio que o anfitrião.
É quase uma declaração de amor, foi bonito... Not.
Confesso que depois desta intervenção, só me apeteceu uma coisa,
usar o chicote, e acabar com a criatura.
É quase uma declaração de amor, foi bonito... Not.
Confesso que depois desta intervenção, só me apeteceu uma coisa,
usar o chicote, e acabar com a criatura.
...
segunda-feira, julho 26, 2010
Vou lançar búzios...
domingo, julho 25, 2010
Há bola com creme e sem creme!
sexta-feira, julho 23, 2010
Apresento-vos
o verniz Essie, cor Hot Spot (511)
O Hot Spot é um vermelho estival, com toques laranja vivo, um vermelho aberto, quase coral, e acima de tudo, muito giro!
E este é o meu polegar, depois de o ter arranjado e pintado ;)
Aqui temos o Mindinho, o Anelar e o Luizinho (o dedo do meio, não faço ideia o nome que se dá a este, mas adiante), os 3 dedos também eles nos seus 5 minutos de fama.
O Indicativo não quis aparecer, ao que se sabe, não gosta de mediatismos.
(Com a breca, eu juro que não escrevo o blogue sob efeito de substâncias, é tudo parvoíce natural, sem aditivos)
E pronto, como vêm ontem fui pintar as unhacas, e tratar de outras coisas que uma gal precisa.
Deu tempo para pôr a conversa em dia, e até debater a cor azul-esquisito (aka Nouvelle Vague) com a profissional na área, sendo que também ela é da mesma opinião, é uma cor que nem sempre dá com tudo.
Depois de deixar o cabeleireiro aconteceu o inesperado, ia sendo atropelada por um taxista, e isto não é bonito, valeu-me os reflexos rápidos, e o treino de pernas da natação.
A verdade é que por pouco que não me ia finando ali, em plena Rua Braamcamp, mesmo no coração da cidade.
O mais surreal é que eu ia na passadeira, a luzinha verde para peões estava aberta, ia encantada com o meu novo verniz, hipnotizada pela cor 511, e a pensar, "É que é mesmo gira esta cor!", quando já a meio da passadeira, vejo uma toupeira desgovernada, que quase me ceifou a vida.
Foi por um triz, uma falha de reflexos, e estava hoje de pés para a cova.
Se bem que não fazia má figura, nem envergonhava ninguém, estava gira, de sobrancelhas arranjadas, unhas pintadas, toda depilada, mas para grande chatice, finada.
Pior, era passada a ferro por um fogareiro...
Um fogareiro...
Epá tudo, mas isso é que não.
Chato era se fosse atropelada por um carro alegórico, uma carrinha da ASAE, uma viatura da EMEL, agora um fogareiro... isso era o fim do mundo!
Claro que após o sucedido, passaram-me N impropérios pela cabeça, mas a única coisa que saiu em alto e bom som foi um inofensivo, "Veja lá.. tenha mais cuidado!!", e pronto foi só isso, no momento não consegui dizer nada de mal sobre o Benfica.
O Hot Spot é um vermelho estival, com toques laranja vivo, um vermelho aberto, quase coral, e acima de tudo, muito giro!
E este é o meu polegar, depois de o ter arranjado e pintado ;)
Aqui temos o Mindinho, o Anelar e o Luizinho (o dedo do meio, não faço ideia o nome que se dá a este, mas adiante), os 3 dedos também eles nos seus 5 minutos de fama.
O Indicativo não quis aparecer, ao que se sabe, não gosta de mediatismos.
(Com a breca, eu juro que não escrevo o blogue sob efeito de substâncias, é tudo parvoíce natural, sem aditivos)
E pronto, como vêm ontem fui pintar as unhacas, e tratar de outras coisas que uma gal precisa.
Deu tempo para pôr a conversa em dia, e até debater a cor azul-esquisito (aka Nouvelle Vague) com a profissional na área, sendo que também ela é da mesma opinião, é uma cor que nem sempre dá com tudo.
Depois de deixar o cabeleireiro aconteceu o inesperado, ia sendo atropelada por um taxista, e isto não é bonito, valeu-me os reflexos rápidos, e o treino de pernas da natação.
A verdade é que por pouco que não me ia finando ali, em plena Rua Braamcamp, mesmo no coração da cidade.
O mais surreal é que eu ia na passadeira, a luzinha verde para peões estava aberta, ia encantada com o meu novo verniz, hipnotizada pela cor 511, e a pensar, "É que é mesmo gira esta cor!", quando já a meio da passadeira, vejo uma toupeira desgovernada, que quase me ceifou a vida.
Foi por um triz, uma falha de reflexos, e estava hoje de pés para a cova.
Se bem que não fazia má figura, nem envergonhava ninguém, estava gira, de sobrancelhas arranjadas, unhas pintadas, toda depilada, mas para grande chatice, finada.
Pior, era passada a ferro por um fogareiro...
Um fogareiro...
Epá tudo, mas isso é que não.
Chato era se fosse atropelada por um carro alegórico, uma carrinha da ASAE, uma viatura da EMEL, agora um fogareiro... isso era o fim do mundo!
Claro que após o sucedido, passaram-me N impropérios pela cabeça, mas a única coisa que saiu em alto e bom som foi um inofensivo, "Veja lá.. tenha mais cuidado!!", e pronto foi só isso, no momento não consegui dizer nada de mal sobre o Benfica.
quinta-feira, julho 22, 2010
Óh Rania di me corazón
Fiquei tristíssima, então não é que a rainha que mais admiro, afinal teve de ir à faca para ficar com aquela traça toda?!
Li na Hola, aquela revista espanhola com cusquices sobre a realeza, que a então princesa Rania, foi ao bisturi para recauchutar o queixo, cortar o nariz, esticar a testa, e pôr maminhas.
Desolada.
Estou seriamente desolada.
Ingenuamente acreditava na perfeição, que a criatura tinha nascido assim, jeitosa por natureza, e que um dia o príncipe olhou para ela e pensou, "ai que rico naco de mulher ali vai" e pumbas!
Mas parece que não, o príncipe até gostou do que viu, mas deu-lhe a entender pouco tempo depois, que o nariz generoso atrapalhava, vai daí contratou um cirurgião, e este entrou em acção.
A sério, já não há contos de princesas como antigamente, é tudo tão fabricado e fake, que cinderelas, só na Disney.
Os metrossexuais
começam a chatear-me a sério.
Há pouco ligou-me a minha manicure a perguntar, se eu podia alterar a minha marcação para um nadinha mais tarde, a razão foi que lhe marcaram um gajo para uma hora antes da minha. Uma hora, sim.
Segundo ela, com os homens ela demora-se sempre mais, é pêlos e mais pêlos, tem de mudar N vezes a cera, e ao que parece, o tipo que lá vai é daqueles que marcou TUDO, não só vai tratar dos pêlos supérfluos, como vai também arranjar as unhas das mãos e dos pés, enfim tudo a que tem direito.
A sério, eu era tão mais feliz quando os homens eram só homens.
Há pouco ligou-me a minha manicure a perguntar, se eu podia alterar a minha marcação para um nadinha mais tarde, a razão foi que lhe marcaram um gajo para uma hora antes da minha. Uma hora, sim.
Segundo ela, com os homens ela demora-se sempre mais, é pêlos e mais pêlos, tem de mudar N vezes a cera, e ao que parece, o tipo que lá vai é daqueles que marcou TUDO, não só vai tratar dos pêlos supérfluos, como vai também arranjar as unhas das mãos e dos pés, enfim tudo a que tem direito.
A sério, eu era tão mais feliz quando os homens eram só homens.
A cor deste verão
é o Nouvelle Vague 527 da CHANEL
Pessoalmente no me gusta, acho que fica estranho depois de pintado, não é fácil a habituação, e sinceramente visto nas outras meninas, também não me faz vibrar a alma.
É uma cor um bocado para o pirosa, para não falar que cada verniz destes, fica na ordem dos 20 euritos. F***-S*.
Há até uma lista de espera para o dito verniz... WTF??!!
A sério, anda tudo doido.
Ontem vi o mais recente videoclip da Beyoncé, o tal de "Why don't you love me", e lá estava ela com as unhacas verde-água-a-roçar-o-azul-marinho, e mais uma vez odiei ver a dita cor, é que fica mesmo esquisito.
Também nas revistas estrangeiras, já apanhei uma ou outra com o dito verniz, o que quer dizer que para o ano cá, virou moda a cor de bradar aos céus.
E pronto, é isto.
Pessoalmente no me gusta, acho que fica estranho depois de pintado, não é fácil a habituação, e sinceramente visto nas outras meninas, também não me faz vibrar a alma.
É uma cor um bocado para o pirosa, para não falar que cada verniz destes, fica na ordem dos 20 euritos. F***-S*.
Há até uma lista de espera para o dito verniz... WTF??!!
A sério, anda tudo doido.
Ontem vi o mais recente videoclip da Beyoncé, o tal de "Why don't you love me", e lá estava ela com as unhacas verde-água-a-roçar-o-azul-marinho, e mais uma vez odiei ver a dita cor, é que fica mesmo esquisito.
Também nas revistas estrangeiras, já apanhei uma ou outra com o dito verniz, o que quer dizer que para o ano cá, virou moda a cor de bradar aos céus.
E pronto, é isto.
quarta-feira, julho 21, 2010
Os gostos não se discutem
Reflexões
Acho que bati no fundo
Já a formiga tem catarro...
Mas desde quando é que crianças ao volante, sentem que se podem meter com mulheres maduras e resolvidas como eu?!
Provavelmente quando nasceram, estava eu a começar a aprender a usar tampões, pior, posso ter andado com alguns deles ao colo*, e isso é no mínimo perturbador.
Depois a abordagem é tão parvinha que dá dó, "Se tivesse o teu facebook, dava-te um like!"
WTF?!
"E eu se tivesse o número de telemóvel do teu encarregado de educação, ficavas sem net durante um mês!" - era o que me apetecia dizer mas não disse, optei simplesmente por não fazer caso, e ignorar.
Ai o catano, já a formiga tem catarro...
* é verdade, tive uma disciplina no colégio dedicada ao mundo fantástico da puericultura, com bebés a sério e tudo, daqueles que bolçam e enchem fraldas de cocó, um autêntico mimo.
terça-feira, julho 20, 2010
Ouvi dizer
Se um dia...
Ser amiga
segunda-feira, julho 19, 2010
Musicalidade domingueira
Alapada a um almofadão gigante, num lugar calmo à beira-mar plantado, fui ontem abruptamente acordada pelo som de um chanfalho, completamente desafinado, e manuseado por um cromo com algumas aspirações musicais.
Contratado para animar a zona zen da praia, a criatura arruinou sem dó nem piedade, diversas músicas pelas quais tenho um carinho especial, ao mesmo tempo que aniquilou o silêncio extraordinário, até então rei.
Ainda estremunhada, apercebo-me que não só a alminha não sabia tocar mais do que um único acorde, como conseguia cantar o que quer que fosse, apenas e só com ele.
Caetano Veloso, Manu Chao, Tribalistas, Eagles, tudo o que podem imaginar, ele conseguia cantar.
Para isso bastava dar à música um certo ritmo carioca, e voilá, sai um "Hotel California", ou até a lista de supermercado do senhor zé.
A sorte foi ontem à noite ter ido ver o concerto dos Gotan Project, para limpar o tímpano, não há melhor. ;)
Contratado para animar a zona zen da praia, a criatura arruinou sem dó nem piedade, diversas músicas pelas quais tenho um carinho especial, ao mesmo tempo que aniquilou o silêncio extraordinário, até então rei.
Ainda estremunhada, apercebo-me que não só a alminha não sabia tocar mais do que um único acorde, como conseguia cantar o que quer que fosse, apenas e só com ele.
Caetano Veloso, Manu Chao, Tribalistas, Eagles, tudo o que podem imaginar, ele conseguia cantar.
Para isso bastava dar à música um certo ritmo carioca, e voilá, sai um "Hotel California", ou até a lista de supermercado do senhor zé.
A sorte foi ontem à noite ter ido ver o concerto dos Gotan Project, para limpar o tímpano, não há melhor. ;)
sexta-feira, julho 16, 2010
quinta-feira, julho 15, 2010
Socialmente desafiante
é assim que caracterizo algumas das pessoas com quem diariamente partilho o oxigénio.
Farta de receber emails do Facebook a informar que, "Ave rara (vamos chamar-lhes assim) quer ser seu amigo", decidi que estava na altura de parar de ignorar estes convites recorrentes de amizade, e de aceitar uma vez por todas os pedidos que vou recebendo, mesmo que estes sejam de pessoas com quem nunca troquei uma palavra, apesar de as ver com regularidade, e de passarem por mim com alguma frequência, sem nunca terem dito sequer um "Bom dia!".
É de tal maneira ridículo, que estas pessoas afoitas no facebook, são no dia-a-dia, ao vivo e a cores, um verdadeiro enigma comportamental.
Quando já em desespero de causa, decido parar para lhes dizer "Olá!", é como senão existisse, é que nem um sorriso sabem esboçar, e isto é qualquer coisa de muito estranho.
Hoje posso dizer que sou uma espécie de Madre Teresa do Facebook, sou solidária, e por isso todo e qualquer incapacitado social pode adicionar-me, eu deste lado prometo ser breve, e aceitar prontamente o pedido.
O meu facebook é agora um lugar não só para amigos, mas também um lugar onde existe um cantinho carinhosamente apelidado de "a caderneta",, dedicado a todos aqueles que são incompreendidos, que não aprenderam as regras básicas da socialização, mas que ainda assim querem fazer parte da rede social mais badalada do momento.
Pronto, é isto.
Farta de receber emails do Facebook a informar que, "Ave rara (vamos chamar-lhes assim) quer ser seu amigo", decidi que estava na altura de parar de ignorar estes convites recorrentes de amizade, e de aceitar uma vez por todas os pedidos que vou recebendo, mesmo que estes sejam de pessoas com quem nunca troquei uma palavra, apesar de as ver com regularidade, e de passarem por mim com alguma frequência, sem nunca terem dito sequer um "Bom dia!".
É de tal maneira ridículo, que estas pessoas afoitas no facebook, são no dia-a-dia, ao vivo e a cores, um verdadeiro enigma comportamental.
Quando já em desespero de causa, decido parar para lhes dizer "Olá!", é como senão existisse, é que nem um sorriso sabem esboçar, e isto é qualquer coisa de muito estranho.
Hoje posso dizer que sou uma espécie de Madre Teresa do Facebook, sou solidária, e por isso todo e qualquer incapacitado social pode adicionar-me, eu deste lado prometo ser breve, e aceitar prontamente o pedido.
O meu facebook é agora um lugar não só para amigos, mas também um lugar onde existe um cantinho carinhosamente apelidado de "a caderneta",, dedicado a todos aqueles que são incompreendidos, que não aprenderam as regras básicas da socialização, mas que ainda assim querem fazer parte da rede social mais badalada do momento.
Pronto, é isto.
quarta-feira, julho 14, 2010
Orquídeas mutantes
Podiam ser selvagens, mas saíram-me mutantes.
Há coisa de uns tempos para cá, decidi juntar duas orquídeas diferentes no mesmo vaso. Passados uns meses, ao dar água às mesmas, reparo que algo de estranho aconteceu.
Uma das orquídeas, a rosa, está a dar flores com apenas duas pétalas, e flores com pétalas siamesas, que dão a parecer que não descolaram a tempo.
São flores no mínimo estranhas, se tivermos em conta que a planta é para todos os efeitos uma orquídea.
Aquilo que descobri, é que tenho em casa uma planta que é uma pseudo-orquídea, porque dá flores diferentes, i.e. fora dos parâmetros convencionais.
É certo que as flores são bonitas, mas se fossem a concurso, tenho para mim que não passavam sequer da porta, por não estar em conformidade com as restantes da mesma espécie.
A verdade é que é a primeira vez que vejo flores de orquídea assim, e nunca ouvi ninguém falar deste tipo de transformismo floral.
Se houver por aí alguém que já tenha visto um fenómeno do género, faça favor de comentar.
Para perceberem melhor a minha perplexidade, seguem abaixo algumas fotos da planta:
Aqui as duas orquídeas no vaso, e as flores mutantes assinaladas com a bola preta:
Vistas de um outro ângulo, dá para ver que a orquídea branca não sofreu a mesma transformação, e por isso as flores são consideradas todas regulares:
Aqui temos a flor das pétalas siamesas, que com alguma boa vontade, podemos até dizer que parece um coração :)
Esta flor que se segue, é a flor que tem apenas duas pétalas, e que é estranhíssima.
No entanto esta flor não está só na sua singularidade, reparei ontem que já existe outra igual e que ainda está por abrir:
E pronto, agora que já partilhei este pedaço de informação valiosa sobre as minhas orquídeas, vou ali ver a revista, O Boletim Municipal de Oeiras, às tantas temos aqui ao lado uma estação nuclear do tipo Chernobyl, e não fazemos ideia.
Isso explicava na perfeição o porquê de ter esta mutação dentro de casa, e da planta ser fluorescente à noite...
Ok, ok, esta última parte é brincadeirinha :p
Há coisa de uns tempos para cá, decidi juntar duas orquídeas diferentes no mesmo vaso. Passados uns meses, ao dar água às mesmas, reparo que algo de estranho aconteceu.
Uma das orquídeas, a rosa, está a dar flores com apenas duas pétalas, e flores com pétalas siamesas, que dão a parecer que não descolaram a tempo.
São flores no mínimo estranhas, se tivermos em conta que a planta é para todos os efeitos uma orquídea.
Aquilo que descobri, é que tenho em casa uma planta que é uma pseudo-orquídea, porque dá flores diferentes, i.e. fora dos parâmetros convencionais.
É certo que as flores são bonitas, mas se fossem a concurso, tenho para mim que não passavam sequer da porta, por não estar em conformidade com as restantes da mesma espécie.
A verdade é que é a primeira vez que vejo flores de orquídea assim, e nunca ouvi ninguém falar deste tipo de transformismo floral.
Se houver por aí alguém que já tenha visto um fenómeno do género, faça favor de comentar.
Para perceberem melhor a minha perplexidade, seguem abaixo algumas fotos da planta:
Aqui as duas orquídeas no vaso, e as flores mutantes assinaladas com a bola preta:
Vistas de um outro ângulo, dá para ver que a orquídea branca não sofreu a mesma transformação, e por isso as flores são consideradas todas regulares:
Aqui temos a flor das pétalas siamesas, que com alguma boa vontade, podemos até dizer que parece um coração :)
Esta flor que se segue, é a flor que tem apenas duas pétalas, e que é estranhíssima.
No entanto esta flor não está só na sua singularidade, reparei ontem que já existe outra igual e que ainda está por abrir:
E pronto, agora que já partilhei este pedaço de informação valiosa sobre as minhas orquídeas, vou ali ver a revista, O Boletim Municipal de Oeiras, às tantas temos aqui ao lado uma estação nuclear do tipo Chernobyl, e não fazemos ideia.
Isso explicava na perfeição o porquê de ter esta mutação dentro de casa, e da planta ser fluorescente à noite...
Ok, ok, esta última parte é brincadeirinha :p
terça-feira, julho 13, 2010
Montargil
E como prometido, aqui ficam algumas fotos do fim-de-semana descansado, em Montargil.
Aqui temos o peludo visivelmente contente, talvez por não saber ainda para o que é que ia
Este foi o sítio onde assentámos arraiais
Um lugar calmo, com uma vista privilegiada sobre a albufeira
O reencontro com a Natureza
O peludo a guardar a "casa"
Nadar logo pela manhã, porque o exercício fez sempre bem ao corpo e à mente
akapink numa tentativa de ser pescadora
com uma panóplia de apetrechos de pesca
à mini.
(elas brotavam da água, e às paletes)
Jantar delicioso feito à base de batatas cozidas, porque não pesquei nada, nem sequer um achigã
(é certo que levámos umas febras, e pianos de entrecosto para assar, por isso não fiquem preocupados, porque ninguém passou fome)
Quanto ao retiro espiritual, foi muito bom e gostei de tudo, até da parte chata que foi ter de lavar a loiça com Dove, porque esqueci-me de levar um detergente bom, e ao mesmo tempo inofensivo para o ambiente.
Como é óbvio, também o esfregão teve de ser improvisado, para tal utilizei algumas folhas de árvores, daquelas mais maneirinhas, e que serviram o propósito na perfeição.
De resto, gostei muito do sítio escolhido, dos passeios que fizemos de kayak, de ver o cão a nadar pela primeiríssima vez, da água quente da albufeira, da sombra das árvores, do som das cigarras, dos grelhados no carvão, e do pão quente que trouxemos de Mora, quando fomos até à civilização ver o jogo da Alemanha-Uruguai.
Gostei muito de acordar, abrir a tenda, e ver uma paisagem fabulosa pela frente, gostei de não ter sofrido picadas de insectos sugadores de sangue, e sobretudo, gostei muito de ter voltado a olhar o céu.
No corre corre do nosso dia-a-dia raramente o vejo com olhos de ver, e ali sem distracções, o céu voltou a ser o centro da minha atenção, e é lindo!
Como havia pouca luz, fiquei com a sensação que as estrelas multiplicaram-se desde a última vez que as vi, o brillho de algumas é agora mais intenso, e o céu é hoje uma tela fortemente salpicada de estrelas, uma imensidão única, e simplesmente fenomenal!
E pronto é isto, para quem nunca experimentou acampar, recomendo vivamente esta experiência, pelo menos uma vez na vida, deixem um pouco o conforto de lado, e partam à aventura.
Nota: Faltam ainda as fotos dos passeios de kayak, assim que as tiver, coloco aqui :)
Aqui temos o peludo visivelmente contente, talvez por não saber ainda para o que é que ia
Este foi o sítio onde assentámos arraiais
Um lugar calmo, com uma vista privilegiada sobre a albufeira
O reencontro com a Natureza
O peludo a guardar a "casa"
Nadar logo pela manhã, porque o exercício fez sempre bem ao corpo e à mente
akapink numa tentativa de ser pescadora
com uma panóplia de apetrechos de pesca
à mini.
(elas brotavam da água, e às paletes)
Jantar delicioso feito à base de batatas cozidas, porque não pesquei nada, nem sequer um achigã
(é certo que levámos umas febras, e pianos de entrecosto para assar, por isso não fiquem preocupados, porque ninguém passou fome)
Quanto ao retiro espiritual, foi muito bom e gostei de tudo, até da parte chata que foi ter de lavar a loiça com Dove, porque esqueci-me de levar um detergente bom, e ao mesmo tempo inofensivo para o ambiente.
Como é óbvio, também o esfregão teve de ser improvisado, para tal utilizei algumas folhas de árvores, daquelas mais maneirinhas, e que serviram o propósito na perfeição.
De resto, gostei muito do sítio escolhido, dos passeios que fizemos de kayak, de ver o cão a nadar pela primeiríssima vez, da água quente da albufeira, da sombra das árvores, do som das cigarras, dos grelhados no carvão, e do pão quente que trouxemos de Mora, quando fomos até à civilização ver o jogo da Alemanha-Uruguai.
Gostei muito de acordar, abrir a tenda, e ver uma paisagem fabulosa pela frente, gostei de não ter sofrido picadas de insectos sugadores de sangue, e sobretudo, gostei muito de ter voltado a olhar o céu.
No corre corre do nosso dia-a-dia raramente o vejo com olhos de ver, e ali sem distracções, o céu voltou a ser o centro da minha atenção, e é lindo!
Como havia pouca luz, fiquei com a sensação que as estrelas multiplicaram-se desde a última vez que as vi, o brillho de algumas é agora mais intenso, e o céu é hoje uma tela fortemente salpicada de estrelas, uma imensidão única, e simplesmente fenomenal!
E pronto é isto, para quem nunca experimentou acampar, recomendo vivamente esta experiência, pelo menos uma vez na vida, deixem um pouco o conforto de lado, e partam à aventura.
Nota: Faltam ainda as fotos dos passeios de kayak, assim que as tiver, coloco aqui :)
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