quarta-feira, abril 20, 2011

Esta noite...

sonhei contigo.
Davas-me a mão, enquanto caminhávamos ao longo do caramanchão.
O campo de margaridas era uma mancha rosa a perder de vista, do outro lado, vasos empilhados para os manjericos encobriam as hortenses.
Paraste junto dos amores-perfeitos, e enquanto me ajeitavas o cabelo dizias-me, "a vida passa a correr".
Lá ao longe, acelerado e feliz, vinha o mano de bicicleta, a segurar em uma das mãos um frasco de café vazio, com uma lagartixa lá dentro.
Já ao pé de nós, deixou-me segurar nele, "Mas com cuidado Gu!".
Assustada, a lagartixa mexia-se sem parar, encantada com o feito do mano, ria-me com ele. Aquela amostra de lagarto ia ser o nosso projecto científico, já tínhamos com que nos entreter à tarde!

Gosto de quando sonho contigo, os sonhos têm essa vantagem, posso ver-te, e deixam-me que me lembre do teu cheiro, da tua voz, da tua gargalhada.
Hoje sonhei contigo, parecias real, eu era outra vez pequena, e tudo era infinitamente mais fácil.

terça-feira, abril 19, 2011

Dúvidas...


Para a azia toma-se Kompensan, e para a desilusão?

sexta-feira, abril 15, 2011

Vamos tentar, boa?


Se há coisa que me aborrece, é ter de partir ideias preconcebidas na cabeça das pessoas.
Quer dizer, aborrece-me mas ao mesmo tempo dá-me pica!
No fundo, acaba por ser uma dualidade de sentimentos.
Suavizar a resistência de uma mente retorcida, e prepará-la para novas formas de ver as coisas, nunca é tarefa fácil, é um desafio, e dá sempre (na grande maioria das vezes), uma grande maçada.
Há que explicar calmamente e cuidadosamente os argumentos, com palavras cirurgicamente escolhidas, e há que estar preparada para depois disto tudo não se conseguir ter o sucesso almejado.
O esforço pode ser inglório muitas das vezes, mas uma coisa é certa, quando se consegue rasgar os horizontes a alguém, ou abrir uma fresta que seja numa mente menos disponível, isso vale ouro, e é muito recompensador.

Bom fim-de-semana!

quinta-feira, abril 14, 2011

Começo a achar...

que tenho um stalker do meu carro.
Todo o santo dia pela fresquinha, encontro papéis agarrados ao limpa pára-brisas com diferentes dizeres, mas que têm como único objectivo assediar-me na venda do carro.
É que não há dia em que não haja papéis deste género, aninhados aos vidros dos carros ali da zona.
Agora o que eu gostava de saber, é como funciona este negócio.
A sério, a explicação até era simples quando havia o incentivo ao abate, no entanto este ano já não há cá nada disso, logo não percebo, logo não faz sentido...
Juro, não faço puto de ideia!

quarta-feira, abril 13, 2011

***


Desta vez, gostava que fosse para sempre.

terça-feira, abril 12, 2011

A abordagem marxista...

Antes mesmo de comprar a casa, já andava a ver lojas de móveis para mais tarde mobilá-la.
Na altura tracei um plano de prioridades, primeiro o quarto, depois a sala, mais tarde o corredor, e depois o hall de entrada.
Neste momento encontro o meu plano visivelmente exacerbado, tudo por culpa do meu problema de querer sempre o que é melhor, o que tem mais qualidade, e o que visivelmente é mais bonito.
As últimas semanas têm sido de pura frustração, corri imensas lojas, desde Ikea's a BoConcept's, e para azar meu, só gosto do que normalmente é mais caro.
Chego à conclusão que tenho de optar, ou durmo no chão e tenho um aparador do qual gosto, e que me arrebatou o coração à primeira vista, ou por outro lado, compro uma mobíliazeca baratucha, da qual não gosto muito, mas que é muito em conta, e que ainda me dá a vantagem de ficar com a casa mais depressa mobilada.
Pois é, prefiro dormir no chão!
Ando portanto a fazer contas à vida, e já decidi, vou demorar mais tempo a mobilar, mas vai ser tudo a meu gosto, peça por peça!
Acho que este problema reside no facto de ser touro*, e como tal não há nada a fazer, somos pessoas de gosto simples, queremos sempre o que é melhor!

* a desculpa do signo tem de servir para alguma coisa, não é verdade?! :p

Scott Irvine








É interessante :)

Perturbador é...

ver alguém por quem até temos alguma consideração, andar aqui pelo corredor do escritório a apertar uma pequenita mama de borracha, supostamente "anti-stress", e com um sorriso nos lábios.
Claro que aqui o grupo (maioritariamente masculino), acha-lhe piada.
Tenho para mim que a aceitação não era a mesma, se por ventura amanhã eu trouxesse uma pila de borracha, e fizesse o mesmo espectáculo. :p

segunda-feira, abril 11, 2011

sexta-feira, abril 08, 2011

alive

Sim, estou.
Peço desculpa pela ausência, mas ando a arranjar a casinha.
Tenho ainda algumas coisas para resolver, e muitas outras por tratar.
Como gostava de me mudar para lá com a maior brevidade possível, tenho andado a mil à hora, a decidir N assuntos, e como devem calcular, com muito pouco tempo para vir aqui actualizar o estaminé.
Há pouco passei pela minha casa (ah como sabe bem dizer isto!), e assim que entrei o cheiro a tinta inundou-me o olfacto, o senhor que anda por lá a pintar disse-me que consegue concluir o trabalho já na próxima semana, e isso deixa-me feliz, a contagem decrescente aproxima-se do fim!
É certo que estou ansiosa, mas por outro lado estou muito contente! Já me imagino a viver ali, com a decoração feita à minha medida, e com tudo a meu gosto!
Não é segredo para ninguém que sempre quis o meu canto, e agora que o tenho, estou em pulgas para o habitar :)

sexta-feira, abril 01, 2011

O meu primeiro cabelo...


branco (ou tresmalhado) apareceu, vi agora mesmo aqui no espelho da empresa, e ainda estou em estado de choque.
Este cabelo representa um marco histórico, significa que não estou a caminhar para nova, e oficialmente que estou a ficar mais velha.
No fundo nada que eu já não soubesse, no outro dia lá no sótão da casa dos meus pais, andava eu a vasculhar livros antigos, quando reparei nos posters que estavam pendurados numa das paredes, posters esses ainda do meu tempo de adolescente.
Um era do Patrick Swayze, outro do Michael Hutchence, e o mais pequeno dos Nirvana, com o Kurt Cobain em destaque.
Entre eles um único factor comum, os tipos já quinaram todos.

querido mundo

a minha vida está a mudar.