sexta-feira, fevereiro 24, 2012

Não entendo

o porquê de tanta gente querer ajudar África, quando podiam e muito bem dar de si aos daqui.
Quando me vêm com a conversa de que, "ela está a juntar dinheiro para depois ir a África ajudar os meninos",  eu pergunto-me, então e aqui, não haverá miúdos com necessidades, cujos pais vivem mergulhados em dificuldades económicas, e muitas vezes não conseguem dar aos filhos um simples caderno novo?
Será que é especulação pensar que existem crianças em Portugal, que não têm muitas vezes nada para jantar, e cuja única refeição quente do dia, é-lhes servida na escola?!
Se calhar não, deve ser utopia, por aqui não há cá casos desses!



Mas ok, cada um faz o que bem entender, se for para ir laurear a pevide até África, com a desculpa de ir ajudar quem mais precisa, ainda que o plano solidário consista em distribuir canetas pela sanzala, o que lhes dizer?! Olha, força! Aquilo que não quero ouvir é a conversa de que por cá está tudo bem, não há miséria, e que aqui não podem fazer a diferença, porque isso é simplesmente uma grande mentira.
Depois chateia-me o facto de a grande maioria das pessoas mostrar-se tocada por tal gesto solidário, "porque estas pessoas são tão aventureiras, e ao mesmo tempo dão tanto de si aos outros!", um reconhecimento gratuito que lhes é feito, mas que não seria o mesmo, se estas mesmas pessoas fossem ajudar uma família necessitada ali na Amadora!
E eu fico na dúvida, se num bairro vizinho ao nosso, ajudarmos uma família carenciada, oferecendo-lhes roupa e géneros, não terá isso o mesmo valor que ir de avião para outro continente fazer exactamente o mesmo?
Pois.

De manhã

é mais ou menos isto antes de entrar no banho...

:)



quinta-feira, fevereiro 16, 2012

E depois também há...

o yoga anti-gravidade.
A sério, o que faltará inventar...












Doga

Juro, desconhecia.


"Doga combines massage and meditation with gentle stretching for dogs and their human partners. 
Below a doga class held at the Seattle Humane Society."
Photos: Stuart Isett for The New York Times"










terça-feira, fevereiro 14, 2012

"O que é que as mulheres esperam deste dia?"

perguntava um colega meu ao almoço, a propósito do dia de São Valentim..
E eu respondi-lhe, "Depende da mulher! Uma coisa é certa, por muito que ela te diga, "ah deixa estar, não é preciso nada, eu nem ligo ao dia dos namorados", aquilo que ela te está a dizer é, "ai de ti que não te lembres que é dia dos namorados, e vás beber copos com os amigos!"
"Isto não quer dizer que ela queira ir jantar fora, ou que queira presentes, Ok, é capaz de haver meninas assim, que tenham esses interesses, no entanto acredito que a grande maioria das mulheres só queira passar o dia dos namorados junto do respectivo!"
É claro que houve outro colega, romântico da cabeça aos pés, que me disse que tinha enviado para o trabalho da namorada, um ramo de flores.
Eu achei giro e fofinho, e até já estou a ver as colegas da namorada dele a olhar de lado para a situação, com um certo olho gordo, e alguma inveja. Na realidade todas nós vibramos com cenas destas, mas são poucas as que admitem!
Eu continuo a pensar assim, e acredito que existam várias mulheres a pensar como eu.
Não gosto de sair para jantar fora neste dia, não acho piada aos presentes das vitrinas, todos eles muito pirosões, resumindo, não me preocupo em nada com o dia em questão.
Para mim, se esta noite poder ser passada na companhia de quem amamos, isso parece ser o bastante.
Depois existem todos os outros dias do ano que podemos usar para fazer escapadinhas românticas, jantares, e saídas.
Este, o 14 de Fevereiro, é só mais um dia no calendário! ;)


segunda-feira, fevereiro 13, 2012

E sim

fazer-me Feliz, é tão simples quanto isto. :)

O São Valentim

é quando um homem (ou a mulher :p ) quiser.
E ontem foi dia de arroz de marisco!
Andava com o desejo, e o meu homem fez-me a vontade.
Escusado será dizer que a menina adorou!


sexta-feira, fevereiro 10, 2012

Ai Spielberg, Spielberg ...


vi ontem (finamente) o filme Super 8.
E tenho a dizer que foi uma desilusão.
Mas que grande banhada!
Ao fim dos primeiros 20 minutos já me estava a rir, então dá-se uma tragédia, um comboio e as suas diversas carruagens voam pelos ares, uma série de explosões com enormes pedaços de locomotiva voam por tudo quanto é lado, e nem um parafuso atinge nenhum dos miúdos que ali estava?! Pois.. Para não falar que as autoridades demoraram uma eternidade a chegar ao local do acidente, dando tempo para os miúdos terem dois dedos de conversa com o homem que se tinha enfiado no carril, com a bela da sua carrinha de caixa aberta, provocando assim o aparatoso acidente.
E não é que apesar de ter levado com um comboio de alta velocidade em cima, espasmem-se, o homem estava vivo! Oh lecas, mas que grande milagre!
Durante o filme são tantas as tretas que vão acontecendo, que chega a ser ridículo...
Claro que no fim o monstro afinal só queria amigos, e já não é um malvado, entende a compaixão do miúdo protagonista da película, e ao invés de comê-lo, não, coloca-o gentilmente no chão, arruma as trouxas, e vai embora.
A última cena do filme mantém o nível de tanga, e também não deixa de ser gritante aquela parte em que todas as peças de metal começam a ser puxadas para um  determinado reservatório de água na vila, carros, bicicletas, tudo o que tem metal, mas o jeep do pai da criança, aquela que o monstro poupou de uma valente dentada, fica em terra, o jeep não tem magnetismo, é um jeep militar mas que deve ser feito de gomas e rebuçados, ou quiçá madeira, ou já sei, plástico! O jeep era feito de plástico!
Claro que o final do filme tinha de apelar ao coração dos espectadores, e há uma tentativa  forçada de criar algo muito sentimental com o fio da mãe falecida do miúdo (aquele que o monstro não trincou...) a subir aos céus, com o grupo dos miúdos destemidos virados para a nave do monstro, que afinal já não era um monte de ferro-velho, mas sim uma classe de uma nave, cheia de leds e botões, muito jeitosa por sinal.
Enfim, é deprimente de tão ridículo.
A classificação do filme ficou muito aquém das expectativas, numa palavra, banhada!

quinta-feira, fevereiro 09, 2012

A sonhar, a sonhar...


Chefe: Carina, precisas de ser reconhecida pelo teu desempenho, vou aumentar-te!
Carina: Chefe, mais trabalho?.. (glup)
Chefe: Não! Isso já tens que sobre, vou mesmo dar-te mais dinheiro ao final do mês, afinal tu mereces pah!

Era bom era...

quarta-feira, fevereiro 08, 2012

Momento alto do dia



"Sabias que toda a gente recebeu o teu documento sobre o Robot?! Fizeram Fwd de Fwd e já se espalhou, eu já estive a ver, e está fixe!"

Obrigada. Vou só ali limpar a baba.

Afinal tenho uma ovelha...

O meu cão resolveu durante a noite passada, atacar as plantas lá de casa, e destruí-las.
Hoje de manhã quando dei com o sucedido, nem queria acreditar. Parecia que o furacão catrina tinha passado pela nossa sala...
Como já sei que não vale a pena repreendê-lo depois de terem passado tantas horas depois do crime, respirei fundo, e não fiz nada. Isso, não lhe dei uma palmada, não gritei com ele, não, peguei na trela, e fomos à rua.
Durante o passeio matinal notei que ele snifou todas as plantas que encontrou, tentou trincar algumas, e andei a puxá-lo porque queria por força mastigar cenas verdes, aka ervas daninhas, que ia encontrando no passeio.
Fiquei preocupada, será que está com falta de alguma vitamina, porque é que de um momento para o outro virou ovelha?!
Vou ver se logo quando chegar a casa encontro o meu cão, ou se ainda lá está a ovelha...



segunda-feira, fevereiro 06, 2012

pensamentos

Nada como um fim-de-semana para recarregar baterias.



Hoje, de volta à gaiola.

sexta-feira, fevereiro 03, 2012

Talvez medicação psicotrópica

fosse a resposta ideal para muito boa gente cuja mente labiríntica de um neurónio, tende a complicar o que afinal é à partida claramente muito simples.
Como o meu pachorrómetro é-me leal, a grande maioria das vezes o que acontece a estas pessoas, é levarem a melhor, isto é, abusam da sua sorte.
Respiro uma ou duas vezes fundo, e com muita calma lá explico tim-tim por tim-tim, as vezes que forem necessárias, o assunto em questão.
É verdade que a partir da terceira explicação, aquilo que me apetece dizer, seria resumido a uma frase do género, "Mas com franqueza!!! Ide apanhar sabonetes com a parte do corpo que não apanha luz!", mas depois desce em mim a razão, e calo-me bem caladinha, porque nesta vida aquilo que aprendi é que não vale  a pena arranjar chatices, quando podemos e muito bem, ignorar a questão.
Escusado será dizer que depois fico irritada e enxofradíssima, porque não disse o que gostaria de dizer, mas passados estes anos todos o calejo já é outro, e um sapo acaba por ser só mais um sapo, algo que nos revolve as entranhas, mas que ainda assim temos de deglutir. Acreditem, não há como fugir, o truque está em fazê-lo sim, mas sempre com muita classe.


quinta-feira, fevereiro 02, 2012

Muito bom!

http://inimigo.publico.pt/Noticia/Detail/1531788


Sem abrigo condenado por roubar champô candidata-se à Câmara de Oeiras



"Um sem-abrigo do Porto foi ontem condenado a uma multa de 250 euros por ter roubado um champô e um polvo de um supermercado Pingo Doce. Falhou assim a estratégia da defesa de transferir o domicílio fiscal do polvo e do champô para a Holanda.
O condenado vai apostar num recurso que, ao que explicou ao INIMIGO, consiste em candidatar-se à câmara de Oeiras, evitando, deste modo, a multa, o trabalho comunitário e as manchetes do “Correio da Manhã”. O sem-abrigo já está a aprender o essencial da construção de rotundas com repuxo e declarou ao INIMIGO que “o polvo e o champô não eram meus. Eram de um sobrinho taxista na Suíça”. MB"

quarta-feira, fevereiro 01, 2012

Mudança de look virtual

no blogue (acho que está mais alegre, que dizem?), e no FB!
Rendi-me ao Timeline, e até lhe coloquei um header :)


Giroo! :)

de volta do forno

foi como acabou o mês de janeiro.
Ontem arregacei as mangas, peguei nos tarecos, e dediquei-me a fazer uma quiche lorraine, e dois bolos de iogurte aqui para a malta do trabalho.
Isto é o que dá ter ovos em excesso lá por casa, são as galinhas da minha mãe que são poedeiras de profissão, e as da sogra, que também dão imensos ovos. Como tenho o frigorífico a rebentar com ovos de galinha, tive de usar a  imaginação, e as receitas esquecidas do livro de culinária.
Aqui fica o resultado (ou parte dele):