segunda-feira, maio 31, 2010

Ainda do fim-de-semana

Vamos fazer amigos entre os animais, que amigos destes não são demais na vida, lá lá lá...



A vegetariana e a nutricionista

Há muitos anos atrás houve um período da minha vida, em que trocava um belo bife da vazia por um aipo.
Durante praticamente um ano, o meu organismo só processou cereais, legumes e fruta, numa das dietas vegetarianas mais loucas do mundo, que quase me levou desta para melhor, deixando-me ligeiramente anémica.
Na altura a ignorância era muita, e o desconhecimento sobre o vegetarianismo - nulo.
A um passo de me tornar num coelho, a minha dieta estava longe de ser equilibrada, pior, eu achava que só com saladas era capaz de responder às necessidades nutricionais do corpo.

Preocupada com o rumo que a coisa estava tomar, a minha mãe não foi de modos, e resolveu que estava na altura de intervir.
Com o objectivo traçado, marcou uma consulta para a nutricionista mais conhecida da nossa praça, na esperança de conseguir um plano alimentar que melhorasse a minha dieta vegetariana, colmatando assim as falhas (graves) que tinha.
Arrastada até à consulta de nutricionismo, entro no gabinete da conceituada senhora, e fiquei perplexa, não queria acreditar, A nutricionista precisava urgentemente de um nutricionista que a tratasse, e porquê, porque A nutricionista estava gorda que nem uma lontra, e na minha cabeça aquilo não fazia sentido.
Não era correcto ter alguém a dizer-me o que comer, quando evidentemente essa pessoa precisava ela própria de um acompanhamento profissional, de alguém que a ajudasse a emagrecer uns bons quilos.
Desiludida com o primeiro impacto, lá expliquei na consulta o que é que comia exactamente num dia normal, e quais as proporções dos alimentos que faziam parte da minha dieta diária.
Como não eram muitos, a senhora ia tendo um ataque, porque segundo ela, a minha alimentação era "Motivo para preocupação!" e a dela também, pensei eu.
De esferográfica em punho, desatou a escrever tudo aquilo que eu tinha de começar a comer, assim como as devidas proporções:
"6 colheres de arroz, 3 de feijão bem cheias, 2 bifes de soja ou de seitan, molho de iogurte com fartura, 2 taças de cereais..."
Em completo estado de choque, e em nada convencida com a análise feita pela criatura, comecei a deambular o olhar pelo consultório, até que os meus olhos dão de caras com uma foto emoldurada, onde estava a doutora de chapéu e óculos de sol, algures numa praia rochosa, junto das amigas, todas elas anafadas, todas elas bem nutridas.
Era óbvio, tanto a doutora como as roliças precisavam de uma dieta asap.
Sem conseguir desviar o olhar da foto, era-me impossível dissociar as fortes semelhanças entre aquela foto, e as cenas habitualmente vistas no National Geographic, passadas no Árctico, das colónias de focas empoleirados em rochedos, alinhadas lado a lado, grandes e gordas, em amena cavaqueira.

A partir dali não havia nada a fazer, a pouca credibilidade que lhe ainda restava, foi cilindrada pós-foto. Nada nem ninguém me convenciam que era bom seguir o plano prescrito pela dita senhora. É que nem morta ia seguir-lhe os conselhos, mais depressa passava-lhe eu uma dieta, daquelas pouco calórica e que envolvem bastante actividade física, a aceitar fazer o que quer que fosse aos meus hábitos alimentares.
A experiência com a nutricionista revelou-se pouco eficaz, e a questão do vegetarianismo só se resolveu por altura dos Santos populares, quando no meio da confusão fui seduzida pelo peixe mais ordinário da praça, a sardinha.
Completamente hipnotizada pelo cheiro, comecei a salivar como nunca, e sem olhar para trás pedi-a no pão, a pingar, como se gosta.
Depois daquele flirt poderoso, era complicado resistir-lhe, as minhas papilas gustativas saltitavam de alegria, era o reencontro saboroso, perfeito, pelo qual sempre esperaram.
Depois da primeira trinca quebrei a barreira vega que então dominava a minha vida há meses, e daí em diante nunca mais fui a mesma ;)

sábado, maio 29, 2010

Qual é a probabilidade...


de entrar num café, cujas mesas estão por debaixo de pinheiros, e levar com uma pinha em cheio na tola?
Pelos vistos poucas...
Segundo o proprietário,
- "Isto nunca aconteceu, está bem?! Veja lá, não se quer sentar?"
- "Sim... estou um bocadito zonza"
- "Nunca tinha visto uma pinha cair assim tão certeira.... Uma vez ouvi um tio meu dizer, que Deus o tenha, que um amigo tinha visto uma pinha cair assim em cima da cabeça de um homem (qual mito urbano...) ali para os lados da Apostiça, mas eu nunca tinha visto isto em 56 anos de vida!"
- "É uma honra proporcionar estas coisas..."
- "Mas veja lá, está mesmo bem?"
- "Sim... ainda zonza, mas já deve passar, obrigada"

E pronto, devido ao número aparatoso protagonizado por mim e pela pinha, presenciado por enumeras famílias, foram-nos oferecidos os cafés e os gelados, assim como o galo que ainda trago a latejar no cocuruto.

sexta-feira, maio 28, 2010

E depois de 2 meses...


no meio de programadores, afirmo com convicção, que muitas mães deveriam ser avisadas, porque jamais terão netos.

Mensagem Sublime



"There comes a time in life,
when you have to let go of
all the pointless drama,
and people who create it
Surround yourself with
people who make you laugh,
so hard, that you forget
the bad and focus solely on the good.
After all, life is too short
to be anything but happy."

Li, adorei, transcrevi.

quinta-feira, maio 27, 2010

FHM e afins...


Quando fazem entrevistas às meninas, que pousam para as capas das revistas masculinas, costumam perguntar se foi fácil tirar a roupa em frente à produção, ao que elas respondem:
"Foram todos muito simpáticos comigo!"
Queridas, os homens serão sempre simpáticos connosco, sempre que quisermos tirar a roupa, entendido?!
Tolinhas...

quarta-feira, maio 26, 2010

Giving up the gun




"Your sword's grown old and rusty, burnt beneath the rising sun
It's locked up like a trophy, forgetting all the things it's done
And though it's been a long time, you're right back where you started from
I see it in your eyes that now you’re giving up the gun"

"When I was 17, I had wrists like steel and I felt complete
And now my body fades behind a brass charade and I'm obsolete
But if the chance remains to see those better days, I'd cut the cannons down
My ears are blown to bits from all the rifle hits, but still I crave that sound"

Love!

Hora de ponta na piscina


Como sempre, ontem na piscina só haviam 2 pistas disponíveis para os utentes da natação livre.
Nesta altura do ano, 2 pistas é (muito) pouco, senão vejamos:
  • Pessoas em cada uma das pistas para a natação livre -> 10
  • Pessoas assíduas durante o ano inteiro nas pistas para a natação livre -> 5
  • Pessoas que recentemente e só até ao verão, utilizam as pistas para a natação livre, em busca de milagres -> 10
  • Cromo que varre velhinhos, sem dó nem piedade, em estilo mariposa -> 1
  • Velhinhos vitimas de várias tentativas de homicídio, por N abalroamentos sucessivos -> 4

terça-feira, maio 25, 2010

O Luke Perry Luso

Quando era miúda, tive um crush por um amigo do meu irmão.
Ele era mais velho, era lindo de morrer, tinha toneladas de pinta, e destilava bom aspecto por onde quer que passasse.
Havia quem dissesse que parecia o Luke Perry, efeitos do então famoso 90210.

De feições esculpidas, olhos profundos, grandes e castanhos, tinha a capacidade de hipnotizar qualquer miúda com menos de 12 anos.
Apaixonada irremediavelmente por ele, tinha tendência a fazer perguntas sobre o rapaz, como quem não quer a coisa, mas ao mesmo tempo está morta por saber.
Depressa o meu irmão descobriu o meu calcanhar de Aquiles, e a partir desse dia, digamos que lhe bastava esmiuçar qualquer assunto sobre o amigo, e tinha a minha atenção, assim como uma ajuda garantida nos afazeres domésticos.


Basicamente o meu irmão deixou de mexer uma palha, porque na realidade não precisava, eu fazia-lhe a cama, punha-lhe a mesa, levava-lhe o lixo à rua, cedia-lhe os meus donuts, tudo à pala da minha paixão platónica, e da nesga de esperança resistente.
Durante os largos meses de verão suspirei como ninguém, porque não haviam palavras para descrever aquele êxtase arrebatador, provocado pelo rapaz perfeito, do sorriso fantástico, e porte atlético invejável, digno de um qualquer Deus grego.
Namoradas não lhe faltavam, todas giras, todas raparigas mais velhas que eu, uma fila considerável de pretendentes, capaz de irritar o mais comum dos mortais, com menos sorte ao amor.
Na altura tinha uma paixão assolapada por ele, mas era uma espécie de amor impossível, ele era mais velho, e eu uma rapariga sem mamas.
Cada vez que chegava ao pé de mim, tenho ideia de que o tempo parava, o meu coração disparava a mil à hora, e a respiração acelerava sem que tivesse qualquer tipo de controlo sobre ela.
Na maioria das vezes não conseguia sequer dizer uma frase que fizesse o mínimo de sentido.
À pergunta habitual,
"O teu irmão está por aí?"
anuía-lhe em jeito, e fazia o sorriso do mais tolo que pode haver, isto quando não conseguia grunhir sequer um monossílabo audível, pois a voz teimava em sumir sempre que ele aparecia, outro poder extraordinário que o rapaz tinha, aparentemente inexplicável, e que tinha a haver com um efeito castrador da acústica presente.
Lembro-me que lhe achava muita piada quando perguntava,
"Então canochas, tudo bem?!"
Pois eu sei, canochas não era propriamente a alcunha mais afectuosa do mundo, mas só o facto de ele me dirigir a palavra, já fazia de mim a miúda mais feliz da rua.

Com uma simples abordagem, fazia-me sonhar com tudo aquilo que poderíamos vir a ser, e como qualquer pré-adolescente, à posteriori analisava vezes sem conta o que é ele tinha dito, a entoação que tinha dado, as palavras que tinha utilizado, a figura de parva que tinha feito, enfim uma panóplia de algoritmos, numa espécie de missão impossível para descodificar o que poderia ser ou não, um sinal de reciprocidade amorosa.
Tadita...
No outro dia encontrei o "Luke Perry" luso da minha vida, e o Luke está velho, barrigudo, e enrugado.
Da conversa que tive com ele, percebi que o coitado não é afinal tudo aquilo que via nele.
O corpo já era, o sorriso amarelou, e pior de tudo, tem dificuldades em conjugar os verbos.

Hoje custa-me a perceber o porquê daqueles ataques aflitivos de pânico, dos arranjos trapalhões das palavras que saiam sob pressão, e dos desatinos mentais, que mais tarde só serviam para me chicotear, por não terem sido o suficientemente brilhantes, de modo a impressionar a dita criatura.
O Luke luso diz "prontos", "estivestes", e outras pérolas do género...
O brilho de outrora foi-se de vez, ficou a experiência de eu ter sido pateta, como toda e qualquer rapariga tem de ser, pelo menos uma vez na vida, está escrito, faz parte, é da praxe.

segunda-feira, maio 24, 2010

Praia e B.Leza@Maxime

E pronto, foi um fim-de-semana em grande, sendo que sábado iniciei a minha época balnear lá para os lados da praia da Morena, onde esteve um dia tipicamente estival, com muito calor, e céu azulado.
De lombo estendido na areia, li um bocadinho, ouvi música, apanhei sol, e sobretudo descansei.
Quando cheguei a casa confirmei o previsto, a tonalidade pálida derivada deste último inverno já era, do primeiro dia de praia resultou uma ligeira marca do biquíni, e até uma certa corzinha de flamingo, o que me leva a pensar que se o tempo colaborar, chego a Junho já morenaça ;)

À noite fui até Lisboa dançar ao som dos ritmos africanos, na festa do B.Leza no Maxime.
Com música ao vivo, dancei algumas mornas e muitas coladeras cabo-verdianas, cantadas pelo Calú Moreira, numa noite bastante animada, com cheirinho a Cabo verde.

quarta-feira, maio 19, 2010

O Mundial da África do Sul...

deixou oficialmente de ter interesse.

Leg da Imagem: Ballack, escandalosamente giro, num sítio qualquer, que pouco importa

O Ballack está fora, ao que parece fez dói-dói no joelho e não vai puder jogar...
Pois eu sei, é uma triste noticia.
Um jogador como o Ballack (aka Jeitoso) faz toda a diferença, e nós mulheres é que sabemos.
É que para além de ser um óptimo jogador, dizem os entendidos, tem capacidades de tornar qualquer jogo de futebol aborrecido, numa experiência única e bastante agradável, dizemos nós.
Agora o que vai ser do Mundial sem ele?! Eu não sei, mas por mim e pela mulherada em geral, cancelávamos já o Mundial!

Muse - Neutron Star Collision (Love is forever)


E como era de esperar, os Muse apresentaram no último dia 17 a música que fará parte da banda sonora do novo filme da saga Twilight - Eclipse.

Em primeiríssima mão, "Neutron Star Collision (Love Is Forever)"
Enjoy!





I was searching
You were on a mission
Then our hearts combined
like A neutron star collision

I have nothing left to lose
You took your time to choose
Then we told each other
With no trace of fear that

Our love would be forever
And if we die We die together
And lie, I said never
Cause our love would be forever

The world is broken
Halos fail to glisten
You try to make a difference
But no one wants to listen

Hail,
The preachers, fake and proud
Their doctrines will be cloud
Then theyll dissipate
Like snowflakes in an ocean

Love is forever
And well die, well die together
And lie, I say never
Cause our love could be forever

Now Ive got nothing left to lose
You take your time to choose
I can tell you now without a trace of fear

That my love will be forever
and well die well die together
Lie, I will never Cause our love will be forever.

O primeiro dia


com 30 anos correu bem.
Houve festa ao final do dia, reunião de amigos e família, e foi muito bom.
O único problema é que os 30 já me estão a afectar, deitei-me eram umas 3 da manhã, e hoje para vir trabalhar, tive literalmente de arrastar-me da cama.
Caramba, a idade não perdoa mesmo...
Logo quando chegar a casa, depois das arrumações, se tiver tempo posto aqui umas fotos do grande dia.
Agora tenho de ir fazer qualquer coisinha...
Fui.

terça-feira, maio 18, 2010

Ei-la!

A pseudo...

Hoje é dia...


de Festa :) lá lá lá...

Hoje por incrível que pareça faço 30.
Eu sei que não pareço, mas é verdade são 20 e dez
O pior é que ninguém me dá mais de 22, 23 anos... cof cof cof....
Hoje há festa rija, e depois são 5 dias a comemorar o aniversário :)))
Vou tentar fazer alguma coisa hoje, mas está complicado trabalhar...

segunda-feira, maio 17, 2010

A Primavera chegou!

E as flores estão a espalhar cor lá por casa!
Há coisa de umas semanas algumas flores de sardinheira começaram a desabrochar, hoje são tantas que já lhes perdi a conta.
Lindas e rosas roubam-me a atenção quase que diariamente, é giro observá-las, fico totalmente embevecida com a Natureza, e com a forma simples e bonita com que este ciclo se repete, é qualquer coisa de especial, e é bom poder presenciá-lo de perto.
Deixa-me Feliz!



As orquídeas...

Quando cheguei da Tailândia vinha apaixonada pelas orquídeas, há por lá tantas e tão bonitas que é difícil ficar-lhes indiferente.
As orquídeas conquistaram o meu coração na Ásia, perfumadas e encantadoras, as orquídeas são plantas misteriosas, têm uma nobreza inexplicável, são lindas, e têm os seus caprichos.

No inicio foi complicado manter as flores das orquídeas, num curto espaço de tempo as flores caiam, e depois ficavam despidas...
Após pesquisar na net, descobri o segredo destas lindas plantas, e assim que percebi como lhes dar a devida atenção, comecei a ter flores de orquídea praticamente todo o ano!


Depois tenho mais esta planta, que com muita pena minha não sei o nome.
Sei que me foi dada aproximadamente há dois anos, e tem sido uma planta de trato fácil, dá flor, depois perde, depois volta a dar flor, sem problemas.
No entanto a pessoa que me ofereceu disse -me que tinha uma igual, e que tinha tido uma única flor (na altura em que a comprou).
Como soube desta minha adoração pelas plantas, resolveu dar-me uma igual numa espécie de desafio.
Hoje posso dizer que o desafio foi superado, são mais de 4 vezes que ela já deu flor :)

Adoro sentir que as plantas dão-se bem lá por casa, que florescem várias vezes, que dão novos botões, e que de alguma forma sentem-se bem com o cuidado que lhes presto.
Sem dúvida que o sangue dos meus avós corre-me nas veias, eram ambos floristas, pessoas que dedicaram a sua vida às flores.
A minha infância foi passada na quinta deles, um lugar cheio de plantas e flores, lindo de cores, carregado de cheiros.
Hoje não sei o porquê mas estou particularmente nostálgica, normalmente não sou pessoa de revivalismos, mas já que estou numa de abrir o baú da memória, lembro-me de ter tido a maior infância de todas.
Fui uma criança livre, pude sujar-me sem repreensões, sentir o sol deitada na terra, correr por entre os campos de margaridas, brincar junto às centenas de vasos de manjericos, dar passeios de bicicleta de olhos postos na imensidão de gerberas coloridas, fazer tranças com flores para pôr no cabelo, enfim tantas recordações que guardo das saudosas tardes da minha infância.

sexta-feira, maio 14, 2010

Nuvem pseudo-vulcânica

Um colega chinês que chegou recentemente a Portugal, garantiu-me ontem que viu A nuvem vulcânica em Oeiras.
Pois...
Ele diz que estava a chegar ao hotel e bhammmm, a nuvem estava lá!
Vai daí, puxou da máquina, e disparou uma catrefada de fotos.
Hoje quando chegou à empresa estava tão contente com o sucedido, que a primeira coisa que fez foi mostrar-me o portefólio da dita nuvem.
Ora o que os meus olhos viram, foi uma nuvem daquelas bem rafeiras, completamente ordinareca, carregadinha de chuva até mais não, e preta como o breu.
Sem querer esmagar o sonho da criatura, disse-lhe que até podia ser A nuvem, mas que tinha algumas dúvidas. A nuvem parecia-me vulgar, no entanto a minha opinião não era muito válida, visto o meu conhecimento acerca de fenómenos atmosféricos estar longe de ser enciclopédico, e por isso certezas tinha poucas.
Menti. Menti com os dentes todos, mas tive pena de lhe arruinar a ideia de ter visto a nuvem vulcânica, e destruir assim em dois segundos o seu sentimento de felicidade.
Hoje ao final do dia disse-me que ia conhecer Lisboa e eu fiquei apreensiva, estou com receio que dê de caras com o Avô Cantigas, e depois segunda-feira venha com ideias de ter visto alguém que mora lá para os lados da Lapónia.


Nota: Ele disse-me que ia enviar as fotos da nuvem, assim que as receber, coloco a mais fotogénica da pseudo-vulcânica aqui no blogue.

quinta-feira, maio 13, 2010

Um dia...

o trabalho ainda me mata.
O pior é que eu sempre soube disto, ainda muito cedo era eu uma criança, avisei lá por casa que tinha outras aspirações, que não era assim muito talhada para trabalhar, que tinha mais jeito para andar por aí a conhecer o Mundo, nem que fosse de mochila às costas, porque o que eu queria realmente era não fazer nada, sonhava em aproveitar a vida, fazer amigos e ser Feliz!

Depois disto tive irremediavelmente de convencer a minha mãe que ninguém tinha-me dado nada a beber, e que não tinha novas companhias, daquelas que vão para as "boates" e têm probabilidades avassaladoras de se perderem na vida.
O meu pai por outro lado, com muita calma expressou claramente o seu pensamento cartesiano, com um carinhoso "Vais mas é tirar um curso e depois faz-te à vida!".
Aprendi que o destino, esse filho de uma grande égua, podia até ser feito por mim, mas que não me safava de ter de acordar cedo e ir fazer render o intelecto.
Hoje as consequências estão à vista, estou para aqui a definhar, com a garganta numa lástima, e quase sem nariz de tanto assoar as mucosidades.
O lenço passou a ser o meu melhor amigo, ao ponto de estarmos praticamente inseparáveis, ele apara-me as ranhocas ao longo do dia, dá-me conforto à noite, e já não sei viver sem ele...
Tudo por culpa do trabalho... Digamos que o ar condicionado e eu nunca fomos lá grandes amigos, e quando a isto se soma o sistema de refrigeração dos equipamentos com os quais trabalho, é asneira na certa!
Tenho uma p*** de uma dor de cabeça insuportável, e só me apetece dormir.
Vou ali enfiar uns Cê-gripes goela abaixo, a ver se isto passa...
Fui.

quarta-feira, maio 12, 2010

Desatinos

20:00 Há uma cadela com o cio... desconfio que seja a do 4º andar...
20:10 O meu cão só gane...
20:20 Estou a desesperar...
20:25 Neste preciso momento está sentado e virado para a porta da rua a ganir compulsivamente...
20:30 Estou a ficar nervosa...
20:31 O cão está a dar-me "o olhar"... estou oficialmente a ignorá-lo
20:32 Se o olhar matasse...
20:35 Não acredito, foi buscar a trela... Daqui a nada faz-me um desenho...
20:40 Está a fazer o olhar de bambi...
20:45 ... agora o do gato do Shreck

20:48 Acho que vou ali bater à porta do vizinho, só não sei o que dizer, acho que entrar a matar com um "Olá como está?! Olhe vim saber se aqui o rodinhas pode pinar com a Chica..." é capaz de ser forte...
P*** das hormonas!

"Vamos à casa de banho?" - Revelações

"Porque é que as mulheres vão sempre à casa de banho aos pares?"

Eu sei que esta é a pergunta de 1 milhão de euros, que muito boa gente gostaria de saber responder, e que até hoje só gerou controvérsia.
Atrevo-me a dizer que a resposta a esta pergunta, é tão ou mais valiosa que alguns Segredos de Estado, ou até de Fátima.
Aquilo que estou prestes a revelar é bombástico, e pode mesmo mudar a vidinha de quem lê...
Por tudo isto aviso desde já os mais sensíveis, que a partir de agora o melhor é parar de ler este post, ok?

Bom, eu avisei...

SPOILER SPOILER SPOILER SPOILER SPOILER SPOILER SPOILER

Ora bem, uma das razões pela qual as mulheres vão sempre aos pares à casa de banho, chama-se...
Espelho.
Eu sei que poderão pensar, "O quê? O espelho? Que desilusão... Ah não pode ser... " pois mas é verdade, o espelho esse grande amigo...

É em frente ao espelho que conferimos o visual, retocamos a maquilhagem, verificamos os decotes, eliminamos da dentição os vestígios de comida, ajeitamos o cabelo, isto tudo em paralelo com muito corte e costura com a amiga que nos segue.
É na casa de banho que nós mulheres temos as nossas mini-reuniões de estratégia para os assuntos da vida, onde desabafamos, choramos, partilhamos sentimentos (e maquilhagem...), explicamos os nossos problemas, resolvemos situações, falamos mal deste ou daquela, tomamos decisões, comentamos o figurino de uma ou de outra cabra (enquanto observamos as nossas expressões faciais frente ao espelho), rimos, revelamos segredos, fazemos amigas, filosofamos.
É por isto tudo que demoramos sempre tanto tempo, porque há sempre tanto por dizer...

Nós mulheres nascemos garantidamente com um dom, conseguimos conversar durante horas a fio sem ficarmos aborrecidas, somos capazes de começar a debitar as primeiras palavras por volta dos 11 meses de idade, ao contrário dos rapazes que quando chega a hora de se explicarem, trocam-se um bocadito, e depois é assim até morrerem...

Portanto a resposta à pergunta que tantos fazem, resume-se a estar num local seguro, sem homens, onde existem N espelhos, uma amiga, e uma incontrolável intemperança verbal.

Depois existe um pacto de casa de banho que qualquer gaja pode confirmar, e que passa por "tudo o que passa na casa de banho, fica na casa de banho", é uma espécie de acordo que já vem na nossa genética, e que respeitamos.
Jamais uma mulher deverá quebrar esta regra, não há conversas, segredos, comentários, partilhas de casa de banho que possam ser revelados a terceiros, nem mesmo sob tortura...
Toda a gaja sabe isso.

Por último é na casa de banho que aliviamos o xixizinho, mudamos os tampões e afins, enquanto continuamos claro está, a verbalizar com a nossa amiga, que muitas vezes é quem nos segura a mala, dispensa um lenço de papel, ouve-nos as inseguranças, e até no dia de casamento presta-nos auxílio ao segura-nos o vestido de noiva, enquanto aguentamos "a posição", e suavizamos a necessidade fisiológica.

Portanto se tomarem tudo isto em conta, vamos bater ali nos 15 a 20 minutos dentro do espaço sagrado.
Vem daí a explicação do porquê das casas de banho femininas estarem sempre à pinha, e das filas de espera serem sempre enormes...

Pronto, é isto...

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Meninas,
Tudo o que aqui foi revelado não ofende nem melindra o código de honra dos Wc's femininos, sendo que nenhum segredo foi na realidade revelado.

terça-feira, maio 11, 2010

Shhhhhhhh


É o Benfica campeão...
É a escolha de jogadores para o Mundial...
É a visita do Papa...
Esperem... mais impostos??!
Shhhh

segunda-feira, maio 10, 2010

Sem Rede

por Joana Vasconcelos





"Coração Independente Dourado"

Material utilizado: Sete mil talheres de plástico do supermercado, trabalhados de forma a fazer um Coração de Viana

Fantástico!


O famoso sapato "Marilyn"de 5 metros


Material utilizado: panelas




Até dia 18 de Maio no CCB, entrada gratuita :)
Vale MUITO a pena!