quarta-feira, agosto 24, 2011

Depois de jantar comecei a ler


o Livro. É o último do Peixoto, e o primeiro que comecei a ler depois da viagem a Nova Iorque.
Gosto deste autor, e da forma como conta as estórias. É simples, consegue transmitir sentimentos como ninguém, explicá-los de uma forma que toda a gente entende, é terra a terra.
Uma vez na feira do livro tive oportunidade de o conhecer, depois de o ler tinha curiosidade em saber como era, vai daí peguei nos livros que tinha dele, e lá fui eu posicionar-me na fila de autógrafos.
Ao longe conseguia vê-lo, era ele, de orelhas carregadas de piercings e um certo ar de metaleiro, sorria, autografava, conversava.
Quando chegou a minha vez estava em pulgas, nervosa, não sabia muito bem o que lhe dizer.
Acabei por lhe contar que um livro dele tinha-me ajudado numa fase mais complicada da vida.
Falámos então sobre o Morreste-me durante uns bons minutos, e depois trocamos impressões sobre viagens. Naquele dia eu ia apanhar um avião para a Islândia, e ele estava a umas horas de se despedir de Lisboa rumo a África.
Conquistou-me com a sua naturalidade, humildade e simpatia. Não foi daqueles ídolos que depois de se conhecer uma pessoa questiona "epah porque raio gosto eu deste tipo?", ele não foi um desses casos, o que ele é, está presente numa conversa, é puro e não tem aditivos!
Vim para casa feliz da vida, ainda com o meu ídolo em mente, e contente com as dedicatórias que me escreveu.
A ver se para o ano lhe levo o Livro, e trocamos mais dois dedos de conversa!


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