terça-feira, março 02, 2010

Sinais... deprimentes

Ontem pela segunda vez lá assisti aos Sinais de Fogo, e desta vez confesso, houve alturas em que me apeteceu entrar pelo televisor adentro, e dizer ao Miguel Sousa Tavares, "Epá deixa falar o homem!"
Foi uma desilusão a pseudo-entrevista, para não dizer uma grande palhaçada, assim que Gonçalo Amaral Dias começava a falar, era imediatamente interrompido pelo Miguel Sousa Tavares, que ontem parecia estar disposto a utilizar aquele tempo de antena, não para entrevistar, mas para expor as suas próprias ideias, teorias, acusações, no fundo opinar até mais não.
Aquilo que era suposto ser uma entrevista, revelou-se afinal ser uma espécie de monólogo do MST.
Ontem não vi o MST a ser isento como jornalista, e sobretudo, a saber conduzir uma entrevista.
Aquela do "Vamos falar do Caso Joana, o senhor disse...", e quando o outro prepara-se para responder, o belo do Miguel, "Não, não vamos falar do Caso Joana, vamos falar do Caso Maddie"
Bom, então em que é que ficamos?!
Confesso, a desorientação do entrevistador irritou um bocadinho.
Está bem que Gonçalo Amaral Dias está a braços com a justiça, que não pode falar muito sobre o livro que escreveu, mas se era para o Miguel falar, falar e o outro nada dizer, então não precisavam de ter convidado o homem.
Reparei que no final da pseudo-entrevista, quando já tinha terminado o tempo, e começava a passar a música de fecho do programa, ainda com o microfone ligado houve-se MST desgostoso a dizer:
"Não houve tempo para falar de tudo..."
A sério Miguel... Não... Impressão tua.

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