terça-feira, março 17, 2009

Sephora


No Natal dentro do DVD do Sex in the City recebi um vale de make-up da Sephora.
Há uns dias juntamente com uma amiga lá fui experimentar uma maquilhagem “gráaateeessss” da Sephora do Colombo.
Como já fui maquilhada por diversas vezes estive descontraída e sem receios a ser maquilhada, fiquei por isso desde o princípio ao fim sem me olhar ao espelho, estava portanto confiante na maquilhadora e segura de que era só mais uma maquilhagem. Yeah right...
Resultado, asneira!
Quando no final a senhorita diz “Pronto, já está!” olhei-me ao espelho e em vez de me ver maquilhada, vi-me mascarada.
Digamos que a senhora resolveu salientar demasiadamente o meu olhar... de tal maneira que se tivesse mais 60 Kgs e fosse felpuda, com aqueles olhos negros que a digníssima pintou, eu akapink passaria despercebida num agrupamento de pandas adultos...

Na realidade tinha acabado de encontrar na Sephora do Colombo a maquilhadora do personagem “a irmã mais feia” do filme Shreck.

A maquilhagem ficou hiper carregada e muito escura sobretudo na zona do olhar... tenho impressão que caso tivesse ali à mão uma capa preta era capaz de sair da Sephora e num piscar de olhos ficar rodeada de criancinhas a chamar pelas mães e a dizer-lhes “Mãe, olha o Zorro!”

O resultado da maquilhagem foi ao estilo e imagem do vocalista do grupo Tokio Hotel...

Já estão a imaginar? Pronto era mais ou menos isso...
Ainda em estado de choque usei do meu sorriso mais amarelo, o número 3, e disse-lhe “Ah... vi que evidenciou o olhar!”
Como não sou capaz de dizer que gosto quando não gosto, devo de ter deixado transparecer a minha desilusão... depois durante longos minutos estive a ouvir alguns pseudo-elogios por parte da moça
“está o máximo, está mesmo gira, adoro a sua pele, o tom natural já é bonito mas a base dá-lhe mais vida, e a sombra?! Fica-lhe mesmo bem, tons quentes ficam-lhe muito bem, mas os pastéis também!”
E sim, fui-me embora e não fui capaz de dizer àquela alminha para procurar outra actividade e deixar-se daquilo pois não tinha vocação para maquilhadora, pelo menos naquele dia.
Não referi que odiei ver-me com dois besugos bem negros e extremamente chamativos, ao invés de dois olhos bem pintados e apelativos que era no fundo o que esperava encontrar no final daquela sessão de make-up...
Moral da história, criancinhas desconfiem sempre do que é de borla... às vezes do “gráaatesss” pode sair surpresa..

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