Davas-me a mão, enquanto caminhávamos ao longo do caramanchão.
O campo de margaridas era uma mancha rosa a perder de vista, do outro lado, vasos empilhados para os manjericos encobriam as hortenses.
Paraste junto dos amores-perfeitos, e enquanto me ajeitavas o cabelo dizias-me, "a vida passa a correr".
Lá ao longe, acelerado e feliz, vinha o mano de bicicleta, a segurar em uma das mãos um frasco de café vazio, com uma lagartixa lá dentro.
Já ao pé de nós, deixou-me segurar nele, "Mas com cuidado Gu!".
Assustada, a lagartixa mexia-se sem parar, encantada com o feito do mano, ria-me com ele. Aquela amostra de lagarto ia ser o nosso projecto científico, já tínhamos com que nos entreter à tarde!
Um comentário:
...beijinho grande miuda!
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