Quando pensava que era difícil os meus vizinhos voltarem a surpreenderem-me, eis que oiço um som familiar, parecido com o assoar do meu tio Arnaldo, um som perturbador e constante, também característico de um qualquer elefante constipado, completamente esganiçado.
Ainda confusa, acabo por perceber que aquele som só podia querer dizer uma coisa, a criança que atormenta a minha tranquilidade diária, tem agora à disposição, uma vuvuzela.
Como senão bastasse a flauta do demo que recebeu há tempos, e que torna o final de cada dia mais penoso que o anterior, a pequena criatura, pode agora, acabar comigo de vez.
Já roguei pragas levezinhas à corneta lá de cima, e já me passaram N sítios inóspitos onde os paizinhos podiam enfiar o dito instrumento, nenhum deles próprio para nomear aqui no blogue.
3 comentários:
E as ditas vuvuzelas fazem mal à audição! É escrever um papelinho, ou imprimir a notícia do Jornal, e enfiar na caixa do correio dos vizinhos. Pode ser que funcione...
...bem, nem sei como ainda nao foste bater à porta dos senhores, tipo - importam-se de tirar o briquedo à criança? Obrigada.
Na minha rua também ouço tocar essa coisa todos os dias! Já não bastava na televisão...
Não sei como os jogadores aguentam! Que coisa horrivel!
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