segunda-feira, maio 04, 2009

Às vezes aquilo que parece, realmente não o é...


Este fim de semana estivemos a curtir a casa de praia dos meus sogros e tudo corria bem até os dois pastores alemães que guardam a casa conseguirem escapulir-se quando apanharam o portão aberto.
Dei conta do sucedido quando depois do banho ainda de turbante na cabeça olho pela janela e vejo os sacaninhas na rua das traseiras a vadear todos contentes.
Sem tempo para nada, desci as escadas, agarrei a chibata e corri para o meio da rua.

A chibata não é minha, faz parte da decoração da casa, e naquele instante pareceu-me ser um objecto importante caso fosse preciso defender os pastores do ataque de outros cães que habitualmente andam soltos naquela zona.

A verdade é que só pensei nos cães, que podiam ser atropelados ou que podiam ser mordidos, ou que podiam fugir... Não pensei em mais nada senão trazê-los de volta. Chamei, chamei, e obviamente ignoraram-me, descaradamente.
Fizeram-me andar longos minutos a correr naqueles preparos de chibata na mão e a gritar “Aqui. Já!”
Depois de muita insistência lá consegui que regressassem a casa, só então realizei que alguns vizinhos podem ter-se apercebido daquela situação e alguns podem ter interpretado mal o que viram....
Alguns podem ter visto somente a minha pessoa com pouca roupa, de turbante na cabeça, de chibata em punho, a correr rua afora e a gritar “Aqui. Já!”
E é por isto que eu digo, às vezes aquilo que parece realmente não o é...
Tenho a leve impressão que a partir de ontem subi na consideração de alguns vizinhos... ou não.
Espero contudo que nenhum dos velhotes vá contar o que viu aos meus sogros, sob pena de lhes ter de explicar que não estou (ainda) doida, ou que não ando a fazer jogos sadomaso na casa deles, com objectos de decoração em tudo sugestivos...
Isso sim, seria embaraçoso.

Um comentário:

sid disse...

oh minha nossa sra.... esta miúda tem mesmo 1 imaginação mttttttt fértil :D