sexta-feira, janeiro 16, 2009

O cio e o meu cão à beira de um ataque de nervos...


As cadelas com o cio lá da rua deviam ser TODAS esterilizadas.
Se aqueles donos soubessem o que o meu cão sofre ultimamente por causa daquelas meninas, ele geme de manhã à noite, quer porque quer que eu o deixe ir para a porta do prédio onde moram as ditas cadelas e onde já está concentrado um grupo jeitoso de machos caninos dos arredores.
Trata-se de uma pequena matilha que já lá está há uns dias a fazer marcação cerrada, à espera que as princesas descam e venham à rua fazer o xixizinho.

São mais de 5 cães ali plantados pacientemente a olhar para o 3º andar como se estivessem no cinema ao ar livre, sem retirarem o olhar daquele andar, ali estão eles pacientemente à espera que uma das protagonistas de tal aparato mostre o focinho.
Agora eu desespero a mandar calar o meu cão, já tentei explicar-lhe que com aquelas cadelas não pode ser mesmo, elas são de porte médio a puxar pró grande e sendo o meu cão de porte pequeno, é lixado, eu sei, o pequenote não tem hipóteses, só lá ia mesmo com a ajuda de um escadote, isto claro se conseguisse sobreviver e escapar ileso aos outros fanfarrões que lhes fazem espera.

É que os cães que lá estão plantados aguentam ali horas a fio, à chuva, ao frio, a tudo pelas patarecas caninas e na esperança de uma possível queca canina.
O cio é de facto algo muito poderoso, se pensarmos na distância considerável entre o nosso andar e o sítio onde se encontram estas cadelas, são uns bons metros, é precisamente do outro lado da rua, e mesmo assim o meu cão consegue cheirar ao ponto de andar doido pela casa.
Corre a casa toda de um lado para o outro a ganir que nem um perdido, faz isto vezes sem conta acabando sempre por se sentar frente à porta de saída, não vá eu ainda não ter reparado na fraqueza que o consome, e possa assim dar-lhe a chave de casa e dizer-lhe “Vai, mas com juízo!”
Mas depois havia outro problema, é que o meu cão é tenrrinho no que diz respeito a matérias sexuais, e até hoje ainda não copulou com nenhuma cadela, é virgem portanto, e perguntam voçês como é que eu sei, ora bem, o meu cão tem por hábido andar atrás de uma labradora preta que conhecemos, e tem por hábito tentar copular com a mesma ali mesmo debaixo das nossas barbas.
Sempre que a labradora se deita aí vai ele e zás começa a balancear-se mas sempre no sítio errado; o meu cão é mais de se agarrar ao lombo da pobre coitada e de lado!!
A sorte dele é que a cadela não se importa e deixa-o estar para ali a fazer figura de parvo.
É urgente portanto um livrinho do ABC do sexo canino para o pequenote ou uns desenhos a explicar o como se faz, porque assim não vai lá.

Quanto às cadelas da minha rua, estou ansiosa que o cio lhes passe para que eu possa ter descanso e paz lá por casa, a ver se o bichinho acalma e os instintos atenuam.

Nenhum comentário: