Franja ou não, eis a questão

Preparo-me para o inevitável corte de cabelo de Outono, e para a muito aguardada mudança de visual.
Desde ontem que ando à procura de um corte de cabelo que realmente goste, e minhas amigas, isto não está nada fácil.
A verdade é que estou indecisa em relação a fazer ou não franja.
Se quiser seguir a tendência deste inverno, a franja é A opção, no entanto não estou muito convencida, e explico-vos porquê, é que o ano passado optei por uma, bem gira por sinal, e que me ficava bem, e por isso este ano estava numa de mudar mesmo, escolher um corte diferente, mais arrojado, e talvez por isso mais interessante.


Depois a franja tem outro senão, é que sempre que decido por uma, fico com um ar mais leve, e uma carinha mais de miúda. Ter franja é tirar-me anos de cima, e ao invés de parecer uma mulher de 20 e tal ( ok... trinta anos!), pareço uma criança acabada de sair da universidade.
Não é cool...
E pronto está explicado este meu dilema... eu sei, eu sei, é um problema capaz de superar o da camada de Ozono, ou o da crise mundial, aliás estou até à espera que se faça um Prós e Contras só para me ajudar a decidir...

Mas vocês percebem-me, um corte de cabelo, é um corte de cabelo, e quando não é bem sucedido pode significar a morte do artista, leia-se no caso de nós mulheres, menos confiança, mais irritabilidade, ausência de vida social, no fundo um desastre.
Um corte hediondo é uma catástrofe na vida de uma gaja, e pode mesmo traduzir-se em ter o cabelo apanhado meses a fio.
Depois para agravar a situação, o tempo para tomar a decisão está praticamente a esgotar-se, e se não me decidir até ao final do dia de hoje, estou claramente lixada.